https://multitemasucdb.emnuvens.com.br/interacoes/issue/feedInterações (Campo Grande)2025-02-28T09:53:43-03:00Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Localinteracoes@ucdb.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;"><strong>Interações - Revista Internacional de Desenvolvimento Local</strong>, do <a href="https://site.ucdb.br/cursos/4/mestrado-e-doutorado/32/mestrado-e-doutorado-em-desenvolvimento-local/13242/"><em>Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Local da Universidade Católica Dom Bosco</em></a> (Campo Grande, MS, Brasil), foi criada em setembro de 2000, publica artigos, resenhas, traduções, resumos, entrevistas, produzidos por pesquisadores doutores e pesquisadoras doutoras e/ou professores doutores e professoras doutoras, mestres e mestras, doutorandos e doutorandas e mestrandos e mestrandas vinculados a instituições de ensino superior e institutos de pesquisa nacionais e internacionais. Destina-se a matérias que, pelo seu conteúdo, possam contribuir para a formação de pesquisadores e para o desenvolvimento científico, além de permitir a constante atualização de conhecimentos na área específica do <strong>Desenvolvimento Local</strong>.</p> <p style="text-align: justify;">Informações complementares estão disponíveis nas <a href="https://www.interacoes.ucdb.br/interacoes/about/submissions">diretrizes para autores</a>.</p>https://multitemasucdb.emnuvens.com.br/interacoes/article/view/4412A pesca artesanal no Brasil: um estudo bibliométrico nas plataformas Scopus e SciELO (1992 – 2023)2024-11-24T07:53:58-03:00Micheli Fontes Fialhomichelifontesfialho@gmail.comJosé Ambrósio Ferreira Neto Ferreira Netoambrosio@ufv.br<p>O estudo da pesca artesanal no Brasil ganhou destaque a partir dos anos 1970, e desde então tem sido objeto de crescente interesse em diversas áreas acadêmicas. Este artigo visa fazer uma revisão da produção acadêmica nesse campo, utilizando análise bibliométrica das plataformas <em>SciELO</em> e <em>Scopus</em>, no período de 1992 a 2023, com o auxílio dos <em>softwares</em> <em>VOSviewer</em> e <em>Iramuteq</em>. Os resultados indicam um aumento gradual das publicações a partir de 2003, com uma tendência de crescimento geral na <em>Scopus</em>, enquanto na <em>SciELO</em> há uma queda ao final do período analisado. A principal área de conhecimento das pesquisas tem sido as ciências da vida, e seu idioma predominante é o inglês. Evidenciou-se ainda que muitos artigos disponibilizados na internet não foram encontrados nesses bancos de dados, dificultando a disseminação do conhecimento e a avaliação de seu impacto acadêmico. Além disso, apesar de reconhecer que são as interações entre os pescadores e seus ambientes que definem seu modo de vida, observou-se uma priorização de estudos sobre a atividade de pesca e o habitat em detrimento do indivíduo, o pescador. Conclui-se, portanto, que existe uma lacuna ainda maior na pesquisa que aborda o contexto social, econômico e político dos pescadores artesanais brasileiros.</p>2025-05-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 MICHELI FONTES FIALHO, JOSÉ AMBRÓSIO FERREIRA NETOhttps://multitemasucdb.emnuvens.com.br/interacoes/article/view/4356A inclusão produtiva nas ideias dos membros da Câmara Setorial do Pescado do Tocantins2024-01-08T12:00:41-03:00Diego Neves de Sousadiego.sousa@embrapa.brAndrey Chama da Costaandrey.aquicultura.pesca@gmail.com<p>Este artigo analisa o conceito de inclusão produtiva nas ideias dos membros da Câmara Setorial do Pescado do Tocantins (CSP/TO). A pesquisa envolveu a coleta de dados secundários oficiais de órgãos e instituições vinculadas à CSP/TO, além da realização de entrevistas semiestruturadas com seus membros. Os resultados indicam que uma ação eficaz de inclusão produtiva requer a implementação de políticas públicas abrangentes para organizar os piscicultores em grupos formais ou informais. Isso visa garantir a produção de pescado seguro e de qualidade, utilizando novas tecnologias, abatedouros públicos e privados, atendendo às normas sanitárias e agregando valor ao produto. Essa abordagem busca suprir a demanda do mercado consumidor, permitindo que os piscicultores reinvistam seus lucros em novos ciclos produtivos, contribuindo para melhorias na renda e qualidade de vida familiar.</p>2025-02-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Diego Neves de Sousa, Andrey Chama da Costahttps://multitemasucdb.emnuvens.com.br/interacoes/article/view/4547A produção do espaço urbano na sociedade brasileira: disputas e alternativas2024-11-05T08:52:21-03:00Lina Yule Queiroz de Oliveiralina_afowl@hotmail.comJoão Sette Whitaker Ferreirawhiatker@usp.brFernanda Cavalcante Mattos fernandacavalcant8@gmail.com<p>As racionalidades neoliberais e seu ritmo de produção do espaço, que estendem os imperativos do mercado e da propriedade privada ao ordenamento espacial, dominam as cidades atualmente. Mesmo com a consolidação dos processos participativos, estabeleceu-se no Brasil um aparato regulatório de políticas urbanas de caráter antagônico ao permitir alguma regulação da produção espacial, mas refreando a implementação efetiva do direito à cidade. No entanto, observa-se a evidência de formas de resistência à fragmentação e mercantilização do urbano, buscando a construção de formas colaborativas de produção do espaço. Desse modo, o objetivo do trabalho é compreender como essas novas formas de organização e luta podem alavancar uma busca mais efetiva pelo direito à cidade. Para tanto, será realizada uma análise de trabalhos recentes sobre os novos movimentos sociais, tendo a cidade de São Paulo como recorte territorial. O estudo justifica-se uma vez que a reflexão crítica da produção do espaço demanda a discussão dos embates e das contradições que surgem entre democratização e neoliberalismo, apontando para a necessidade de analisar a realidade socioespacial brasileira e buscando refletir sobre possibilidades de novas matrizes para a produção do espaço urbano como construção coletiva da sociedade.</p>2025-05-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Lina Yule Queiroz de Oliveira, João Sette Whitaker Ferreira, Fernanda Cavalcante Mattos https://multitemasucdb.emnuvens.com.br/interacoes/article/view/4458Reconversão socioeconômica de territórios pós-mineração: engajamento dos stakeholders em processos de fechamento de minas2024-04-03T21:36:09-03:00Rodrigo Silva Barretorodrigobarreto@fei.edu.brJacques Demajorovicjacquesd@fei.edu.brAdriano Augusto França Pimentapimentadriano@gmail.com<p>A atividade de mineração, especialmente em contextos vulneráveis, falha em converter ganhos econômicos em desenvolvimento sustentável para o pós-mineração, intensificando impactos sociais na desativação de minas. Argumenta-se, nesta pesquisa, que uma abordagem integrativa, envolvendo os stakeholders por meio do engajamento e do diálogo social, mostra-se como uma alternativa na compreensão da trajetória do território e estabelecimento de uma governança que se sustente no longo prazo. O objetivo central do trabalho é sistematizar um conjunto de categorias analíticas voltadas ao fortalecimento de processos de engajamento aplicadas ao processo de fechamento de minas. A estratégia de pesquisa escolhida foi a pesquisa documental indireta, em que se buscam artigos e produções acadêmicas que sustentem o conteúdo exposto. A literatura acadêmica ainda se mostra relativamente incipiente quando no estudo dos temas relacionados às questões sociais em processos de fechamento de minas e pós-fechamento. Destaca-se também que uma participação efetiva somente ocorrerá quando as comunidades impactadas participarem das discussões e dos processos de decisão relacionados ao uso presente e futuro dos territórios.</p>2025-02-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rodrigo Silva Barreto, Jacques Demajorovic, Adriano Augusto França Pimentahttps://multitemasucdb.emnuvens.com.br/interacoes/article/view/4707Comparação dos planos municipais de arborização e sua capacidade de viabilizar serviços ecossistêmicos em cinco capitais brasileiras2024-10-18T16:03:57-03:00Marcos Vinícius da Silva Alves de Limamarcosviniciuslima5@gmail.comJoelmir Marques da Silvajoelmir.marques@ufpe.br<p>A arborização urbana é crucial para a qualidade de vida nas cidades, mas carece de parâmetros uniformes para sua gestão na maioria dos municípios brasileiros. Para tanto, o projeto da Política Nacional de Arborização Urbana propõe a criação e implementação de Planos Municipais de Arborização (PMAs) em cidades com características predefinidas, podendo acarretar maior produtividade no ordenamento ambiental. Ante tal condição, objetivou-se, com este artigo, comparar e diagnosticar os PMAs de cinco capitais brasileiras, analisando suas características e identificando lacunas no âmbito de suas metas e objetivos, de forma a entender a garantia da prestação de serviços ecossistêmicos pela arborização urbana. Assim sendo, utilizou-se análise de conteúdo para reduzir as informações totais a um conjunto de categorias. Observou-se que, embora reconheçam a importância dos serviços ecossistêmicos, os planos apresentam aplicação prática limitada e falta de correlação entre a forma urbana e os serviços ecossistêmicos. Para enfrentar desafios ambientais e sociais, é essencial adotar metas claras, fontes financeiras e estratégias robustas, parâmetros que se mostraram incipientes nos documentos analisados. Diante de tais constatações, a restruturação dos PMAs é necessária para contribuir à resiliência das cidades e alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, melhorando a qualidade de vida urbana.</p>2025-02-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marcos Vinícius da Silva Alves de Lima, Joelmir Marques da Silvahttps://multitemasucdb.emnuvens.com.br/interacoes/article/view/4343“A escola é um bem de todos”: percursos profissionais de professoras aposentadas e o patrimônio cultural escolar de Portão, RS2024-09-18T18:31:29-03:00Sandra Maria Costa dos Passos Collingsandracolling@gmail.comMagna Lima Magalhãesmagna@feevale.brAna Luiza Carvalho da Rochamiriabilis@gmail.com<p>Este artigo tem como temática o patrimônio cultural escolar das escolas públicas municipais de Portão, Rio Grande do Sul, seu legado e reflexões sobre a escola pública na contemporaneidade. O objetivo é identificar as formas, tanto material quanto imaterial, deste patrimônio, narrados e apresentados por sete professoras aposentadas desta rede de ensino através de etnografia e pesquisa bibliográfica. Estas mulheres apresentam questões que envolvem o aprendizado com o legado da escola pública e se há necessidade de reinvenção da escola. Com estes estudos é possível afirmar que a carreira profissional de professoras dos anos iniciais do ensino fundamental no ensino público em Portão sofreu impacto diante da estrutura escolar, das experiências pedagógicas e das tecnologias de governo. Sendo assim, suas reminiscências fazem parte do patrimônio cultural escolar deste lugar.</p>2025-03-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sandra Maria Costa dos Passos Colling, Magna Lima Magalhães, Ana Luiza Carvalho da Rochahttps://multitemasucdb.emnuvens.com.br/interacoes/article/view/4476Análise do emprego formal no turismo de Mato Grosso do Sul2024-10-05T16:31:17-03:00Jorceli de Barros Chaparrojorceli.chaparro@uems.brcomRogério Ribeirorogerio.ribeiro@unespar.edu.brRicardo RippelRicardo.Rippel@unioeste.br<p>O estado de Mato Grosso do Sul, com seus 46 anos, tem atualmente 79 municípios, entre eles Bonito e Corumbá, que têm destaque no turismo. Este artigo objetiva analisar qual dessas regiões tem alavancado o emprego formal voltado ao setor do turismo, bem como identificar os subsetores proeminentes. Essa análise em particular foi realizada a partir do Quociente Locacional (QL), uma medida de localização e especialização, e os dados foram extraídos do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), trazendo o retrato do ano-base de 2021. Os resultados apontaram para Bonito com maior destaque, com QL superior a 6, tendo por referência o estado em questão. O Pantanal, que ocupa 44% do território de Corumbá, obteve um QL aproximado de 1,3. A relevância desta pesquisa destaca a especialização regional voltada para o turismo e permite demonstrar o potencial dessas regiões para aprimoramento de políticas estratégicas direcionadas ao setor de turismo como vetor para o desenvolvimento regional.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jorceli de Barros Chaparro, Rogério Ribeiro, Ricardo Rippelhttps://multitemasucdb.emnuvens.com.br/interacoes/article/view/4401Elementos da gestão cotidiana e o desenvolvimento local: a voz do coletivo de catadores de materiais recicláveis em Uberlândia, MG2024-10-18T16:26:27-03:00Andrea Costa Van Herk Vasconcelosandreaherk@ufu.brMárcia Freire de Oliveiramarciafreire@ufu.brLuciano Mendesmendes@usp.brCamila Maria de Oliveiracamila.maria321@usp.br<p>Experiências, sociabilidades alternativas e novas formas de gestão, geralmente localizadas, têm ganhado destaque em debates que circundam o tema desenvolvimento, especialmente por representar uma condição transformadora e diferenciada na geração de trabalho e renda. Nesse contexto, o objetivo neste trabalho foi compreender, a partir do coletivo de catadores de materiais recicláveis, a instituição dos princípios da economia solidária (ES) na gestão ordinária/cotidiana e no desenvolvimento local de quatro empreendimentos econômicos solidários (EES) localizados na cidade de Uberlândia, MG. A pesquisa se caracterizou como qualitativa, realizada a partir de entrevistas semiestruturadas com catadores de materiais recicláveis. A análise destas entrevistas foi realizada a partir do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Como resultados, verificou-se que, por meio do compromisso social, atividade econômica e gestão democrática, os EES estabelecem um papel importante no desenvolvimento local, especialmente quando se trata de compromisso social e atividade econômica. Também, eles mantêm os princípios da ES quando se trata de compromisso social e gestão democrática dos empreendimentos. Apesar de algumas particularidades, no processo de gestão ordinária, os catadores atuam no desenvolvimento local e na disseminação dos princípios da ES, que possuem papel integrador e proporcionador de uma vida digna a estes trabalhadores. </p>2025-05-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Luciano Mendes, Andrea Costa van Herk Vasconcelos, Márcia Freire de Oliveira, Camila Maria de Oliveira