A simplificação da linguagem jurídica com base em Wittgenstein e Foucault

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/multi.v24i58.2658

Palabras clave:

jurídico, Foucault, Wittgenstein, simplificação da linguagem

Resumen

O presente estudo é o excerto de uma pesquisa sobre os desdobramentos do processo de simplificação da linguagem jurídica no Brasil. Discute-se a linguagem utilizada por magistrados nos Juizados Especiais Cíveis, a elaboração de uma linguagem que se situa entre o coloquialismo e o tecnicismo. Propôs-se analisar a simplificação da linguagem jurídica a partir dos postulados de Wittgenstein e seus jogos de linguagem cotejados com Foucault e sua proposta de jogos de verdade. A linguagem simples não é simplista, antiliterária ou anti-intelectual, mas de fato é uma linguagem natural, concreta. Respeita os princípios de uma boa redação e os níveis de compreensão dos destinatários, evita o uso do que pode parecer vago ou ambíguo às partes da lide. Esta simplificação pode ser entendida como o uso recorrente de expressões coloquiais, o distanciamento do jargão técnico e o ato enunciativo de sentenças fortemente influenciado por uma segunda identidade do sujeito no prolatar de uma sentença.

Biografía del autor/a

Alexandre Luís Gonzaga, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Doutor em Letras-Linguística pela Universidade federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), segue a linha de pesquisa em Análise do Discurso com a perspectiva de Michel Foucault. Em 2013, obteve o título de Mestre em Letras-Linguística pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Também possui Mestrado em Administração (FECAP-2003) e Licenciatura em Letras Português-Inglês pela Universidade Nove de Julho e graduação em letras pela Universidade de São Paulo (USP).

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Publicado

2019-12-16

Cómo citar

Gonzaga, A. L. (2019). A simplificação da linguagem jurídica com base em Wittgenstein e Foucault. Multitemas, 24(58), 247–269. https://doi.org/10.20435/multi.v24i58.2658

Número

Sección

Dossiê: A filosofia e a textura do mundo