Prácticas de economía solidaria como alternativa para la generación de ingresos en la comunidad quilombola Furnas do Dionísio, MS
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v26i2.4717Palabras clave:
autogestión, organización colectiva, comunidad tradicional, turismoResumen
La Economía Solidaria considera la autogestión y la colectividad como una posibilidad para promover un modelo socioeconómico distinto del capitalismo. Varios casos señalan cómo prácticas en este sentido promueven la generación de ingresos en comunidades tradicionales. En este sentido, el objetivo de este texto es comprender la organización colectiva, basada en la economía solidaria, de la comunidad quilombola Furnas do Dionísio, en Jaraguari, MS. La investigación es cualitativa, y los datos fueron recolectados a partir de visitas y diálogos con el representante del grupo local que gestiona las actividades turísticas, siendo estudiados mediante análisis de contenido. Los resultados destacan las prácticas de gestión del grupo que valoran la horizontalidad y la distribución equitativa del trabajo. Estas prácticas se materializan a partir de objetivos comunes del grupo y giran en torno a la prestación compartida de actividades turísticas locales. La economía solidaria que gestiona la actividad turística resulta ser una forma interesante de discutir la mejora de las condiciones de vida y el aumento de la generación de ingresos en las comunidades rurales del estado.
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