Insegurança Alimentar, consumo de alimentos e estado nutricional de mulheres de Campo Grande, Mato Grosso do Sul

Autores

  • Lídia Viegas Tenório da Silva Santos Nutricionista, Graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde, Área de Concentração: Atenção ao Paciente Crítico (PREMUS/APC) http://orcid.org/0000-0003-1223-2311
  • Larissa de Azevedo Cáceres Nutricionista, Graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde, Área de Concentração: Atenção ao Paciente Crítico (PREMUS/APC) http://orcid.org/0000-0002-2302-5433
  • Giovana Eliza Pegolo Docente, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) http://orcid.org/0000-0003-2636-2547

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v0i0.1814

Palavras-chave:

consumo de alimentos, mães, obesidade, segurança alimentar

Resumo

Objetivou-se avaliar a Insegurança Alimentar de famílias, tendo a figura materna como representante, e fatores associados. Trata-se de estudo transversal com mulheres de Campo Grande (MS). Constatou-se 52,4% de Insegurança Alimentar, consumo de alimentos inadequado e 50,8% de excesso de peso. A inadequação do consumo de alimentos pode favorecer a instalação de doenças crônicas e agravar o estado nutricional já evidenciado pelo expressivo percentual de excesso de peso. 

Biografia do Autor

Lídia Viegas Tenório da Silva Santos, Nutricionista, Graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde, Área de Concentração: Atenção ao Paciente Crítico (PREMUS/APC)

Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Especialização em Paciente Crítico, Urgência e Emergência pela Residência Multiprofissional em Saúde – Atenção ao Paciente Crítico, da Universidade Federal Mato Grosso do Sul (UFMS).

Larissa de Azevedo Cáceres, Nutricionista, Graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde, Área de Concentração: Atenção ao Paciente Crítico (PREMUS/APC)

Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Especialização em Paciente Crítico, Urgência e Emergência pela Residência Multiprofissional em Saúde – Atenção ao Paciente Crítico, da Universidade Federal Mato Grosso do Sul (UFMS).

Giovana Eliza Pegolo, Docente, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutora em Alimentos e Nutrição pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Docente do Curso de Nutrição e do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção ao Paciente Crítico, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Referências

ALVES, M. N.; MUNIZ, L. C.; VIEIRA, M. F. A. Consumo alimentar entre crianças brasileiras de dois a cinco anos de idade: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), 2006. Ciência & Saúde Coletiva, [Rio de Janeiro], v. 18, n. 11, p. 3369-3377, nov. 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE PESQUISA. Critério de Classificação Econômica Brasil. São Paulo: ABEP, 2014.

BRASIL. VIGITEL BRASIL 2006. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Estimativas sobre frequência e distribuição sócio-demográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2006. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007. 92 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 210 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 151 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Vigitel Brasil 2014: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 152 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2016. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 160 p.

CABRAL, C. S.; LOPES, A. G.; LOPES, J. M.; VIANNA, R. P. T. Segurança alimentar, renda e Programa Bolsa Família: estudo de coorte em municípios do interior da Paraíba, Brasil, 2005-2011. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 30, n. 2, p. 393-402, fev. 2014.

COSTA, E. C.; LIRA, P. I. C. de; OLIVEIRA, J. S.; MENEZES, R. C. E. de; TAVARES, F. C. L. P.; BATISTA FILHO, M. Evolução do excesso de peso e fatores associados em mulheres de 10 a 49 anos em Pernambuco, Nordeste, Brasil. Revista de Nutrição, Campinas, v. 27, n. 5, p. 513-524, set./out. 2014.

FISBERG, M.; DEL’ARCO, A. P. W. T.; PREVIDELLI, A. N.; TOSATTI, A. M.; NOGUEIRA-DE-ALMEIDA, C. A. O (doce) lanche da criança brasileira: um retrato inédito. 2015. Fórum Saúde. Disponível em: <http://nutribrasilinfancia.com.br/mobile/pdf/Estudo_infografado.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2018.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios: Segurança Alimentar 2013. Rio de Janeiro: IBGE, 2014a.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional de Saúde 2013: Percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Rio de Janeiro: IBGE, 2014b.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2015. 122 p.

INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D. Washington, D.C.: National Academy Press, nov. 2011.

KERSCHAN-SCHINDL, K. Prevention and rehabilitation of osteoporosis. Wiener Medizinische Wochenschrift, [Austria], v. 166, n. 1-2, p. 22-27, Feb. 2016.

MAGALHÃES, T. C. A.; VIEIRA, S. A.; PRIORE, S. E.; RIBEIRO, A. Q.; FRANCESCHINI, S. C. C.; SANT’ANA, L. F. R. Fatores associados à dislipidemia em crianças de 4 a 7 anos de idade. Revista de Nutrição, Campinas, v. 28, n. 1, p. 17-28, jan./fev. 2015.

MELZER, M. R. T. F.; MAGRINI, I. M.; DOMENE, S. M. A.; MARTINS, P. A. Fatores associados ao acúmulo de gordura abdominal em crianças. Revista Paulista de Pediatria, [São Paulo], v. 33, n. 4, p. 437-444, out./dez. 2015.

MORALES-RUÁN, M. C.; HUMARÁN, I. M. G.; SHAMAH-LEVY, T.; VALDEMARRA-ÁLVAREZ, Z.; MELGAR-QUIÑONEZ, H. La Inseguridad alimentaria está asociada com obesidad em mujeres adultas de México. Salud Pública de México, [México], v. 56, Supl. 1, p. 54-61, Feb. 2014.

MORAIS, D. C.; DUTRA, L. V.; FRANCESCHINI, S. C. C.; PRIORE, S. E. Insegurança Alimentar e indicadores antropométricos, dietéticos e sociais em estudos brasileiros: uma revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva, [Rio de Janeiro], v. 19, n. 5, p. 1475-1488, jan./mai. 2014.

NEIA MARTINI, F. A.; BORGES, M. B.; GUEDES, D. P. Hábito alimentar e síndrome metabólica em uma amostra de adultos brasileiros. Archivos Latinoamericanos de Nutrición, [Venezuela], v. 64, n. 3, p. 161-173, set. 2014.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. OMS recomenda cortar pela metade o consumo de açúcar. Disponível em: <http://nacoesunidas.org/com-novas-evidencias-oms-corta-pela-metade-consumo-ideal-de-acucar/>. Acesso em: 15 jan. 2018.

PEREIRA, L. P.; SICHIERI, R.; SEGRI, N. J.; SILVA, R. M. V. G. da; FERREIRA, M. G. Dislipidemia autorreferida na região Centro-Oeste do Brasil: prevalência e fatores associados. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n. 6, p. 1815-1824, jun. 2015.

RAMOS, M.; STEIN, L. M. Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. Jornal de Pediatria, [São Paulo], v. 76, supl. 3, p. 229-237, 2000.

RAMOS, M; STEIN, L. M. Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 76, n. 3, p. 229-237, nov./dez. 2000.

SEGALL-CORRÊA, A. M.; ESCAMILLA, R. P.; SAMPAIO, M. F. A.; MARIN-LEON, L.; PANIGASSI, G.; MARANHA, L. K.; BERGAMASCO, S.; OLIVEIRA, J. Relatório Técnico. Acompanhamento e avaliação da segurança alimentar de famílias brasileiras: validação de metodologia e de instrumento de coleta de informação. Campinas: UNICAMP, 2004.

SEGALL-CORRÊA, A. M.; MARIN-LEON, L.; HELITO, H.; PÉREZ-ESCAMILLA, R.; SANTOS, L. M. P.; PAES-SOUSA, R. Transferência de renda e segurança alimentar no Brasil: análise dos dados nacionais. Revista de Nutrição, Campinas, v. 21, suplemento, p. 39-51, jul./ago. 2008.

SIMON, L.; RAMOS, M.; ROSA, R. S. Análise dos Cadernos sobre Educação Alimentar e Nutricional voltados aos Serviços Socioassistenciais. Demetra, [Rio de Janeiro], v. 12, n. 4, p. 1033-1049, 2017.

VOCI, S. M.; SLATER, B. Consistência interna da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar aplicada por entrevista telefônica e preenchida pelo entrevistado. Nutrire, [São Paulo], v. 40, n. 3, p. 318-327, dez. 2015.

WILLIAMS, E. P.; MESIDOR, M.; WINTERS, K.; DUBBERT, P. M.; WYATT, S. B. Overweight and Obesity: Prevalence, Consequences, and Causes of a Growing Public Health Problem. Current Obesity Reports, [United States], v. 4, n. 3, p. 363-370, Sept. 2015.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. WHO Technical Report Series 894. Geneva, 1995.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global Strategyon Diet, Physical Activity and Health. 2002. Disponível em: <http://www.who.int/dietphysicalactivity/publications/releases/pr84/en/>. Acesso em: 10 jan. 2018.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Waist Circunference and Waist-Hip Ratio: Report of a WHO Expert Consultation. Geneva, 2008.

Downloads

Publicado

2019-09-23

Como Citar

Santos, L. V. T. da S., Cáceres, L. de A., & Pegolo, G. E. (2019). Insegurança Alimentar, consumo de alimentos e estado nutricional de mulheres de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Interações (Campo Grande), 20(3), 831–844. https://doi.org/10.20435/inter.v0i0.1814