Pedestrian circulation dynamics as an indication of priority places to plant trees on a commercial street in an urban center
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v23i3.3530Keywords:
urban afforestation, requalification of roads, pedestrian count, thermal comfortAbstract
This research aimed to determine the pedestrian circulation dynamics on a commercial street in a central urban area − due to insolation − and to investigate if the afforestation can influence the walking choice and the intensity of people flow. The pressure of urban territory use on the natural environment has been associated with changes in the microclimate, and afforestation has beneficial effects for reestablishing a condition of environmental balance. In this sense, streets are important public spaces in cities, responsible for all social, economic, and environmental dynamics, and can be considered priority areas for afforestation in cities. Thus, an exploratory literature review and documentary research was carried out, having as a study case the urban rehabilitation works in the central region of Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brazil, which constitute the interventions of an ongoing integrated development program. Based on the results of this research, it was possible to demonstrate that, on days with higher temperatures, the greatest flow of pedestrians occurred on the shaded side, and tree-lined sidewalks provide higher thermal comfort and environmental quality for public space users on the urban road. Therefore, we concluded that the planned public space contemplating afforestation is configured as a condition to guarantee sustainable cities.
References
ALVES, P. L.; FORMIGA, K. T. M.; TRALDI, M. A. B. Interferências de espécies arbóreas na interceptação das águas pluviais urbanas. Brazilian Journal of Environmental Sciences (Online), Rio de Janeiro, n. 47, p. 89–100, mar. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.5327/Z2176-947820180214
AQUINO, A. P. P.; LUNA, F. S.; GOMES, G. A.; LIMA, G. H. S.; FERNANDES, H. T. R.; VENTURA, P. H. D. Desafios e perspectivas acerca da espacialidade das ruas da Feira Central de Campina Grande. In: FÓRUM HABITAR 2019: HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL,5., 8 a 11 de out. 2019, Belo Horizonte. Anais [...]. Belo Horizonte: UFMG, 2019.
ARAUJO, F. J.; BRAGA, P. E. T.; SOARES, L. S. P.; FIGUEIREDO, M. F. Inventário da arborização urbana do município de Tianguá-CE. Essentia-Revista de Cultura, Ciência e Tecnologia da UVA, Sobral, v. 18, n. 2, p. 121–33, jul./dez. 2017.
CAMPO GRANDE (Cidade). Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano – Planurb. Perfil Socioeconômico de Campo Grande. 26. ed. Campo Grande: Planurb, 2020.
CAMPO GRANDE. Plano de mitigação: revitalização do centro. Campo Grande: PMCG/BID, 2018a.
CAMPO GRANDE (Cidade). Levantamento arbóreo: requalificação da Rua 14 de Julho. Campo Grande: PMCG/BID, 2018b.
CAMPO GRANDE (Cidade). Lei Complementar n. 161, de 20 de julho de 2010. Institui o Plano para Revitalização do Centro de Campo Grande e dá outras providências. Lex: legislação municipal, Campo Grande, 2010a.
CAMPO GRANDE (Cidade). Plano Diretor de Arborização Urbana de Campo Grande-MS. Campo Grande: PMCG/SEMADUR, 2010b.
CAMPO GRANDE (Cidade). Arborização urbana: guia prático. Campo Grande: PMCG/SEMADUR, 2010c.
COUTINHO, L. S. V., GUEDES, L. S. Arborização do setor jardim das flores na cidade de Araguaína-TO. Revista Tocantinense de Geografia, Araguaína, v. 1, n. 1, p. 1–14, 2010.
FEITOSA, S. M. R.; GOMES, J. M. A.; MOITA NETO, J. M.; ANDRADE, C. S. P. Consequências da urbanização na vegetação e na temperatura da superfície de Teresina, Piauí. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 6, n. 2, p. 58–75, 2011.
FERNANDES, M. T. L. C. Memorial do Projeto de Paisagismo: requalificação da Rua 14 de Julho. Campo Grande: Cia. Arquitetura/Schettini Engenharia, 2015.
GARCIA, D. S.; DE ALMEIDA REIS, J. A.; SILVA, L. J. R. A importância da revitalização da Rua 14 de Julho para o fortalecimento da identidade cultural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul/MS, Brasil. Turismo e Sociedade, Curitiba, v. 9, n. 3, p. 1-22, set./dez. 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/tes.v9i3.48312
GLOBAL DESIGNING CITIES INITIATIVES [GDCI]. Guia global de desenho de ruas. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2018.
GEHL, J. Cities for People. Washington, D. C.: Island Press, 2010.
GEHL, J.; SVARRE, B. How to study public life. Washington: Island Press, 2013.
INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA [INMET]. Dados históricos anuais. Portal do INMET, Campo Grande, 2021. Disponível em: https://portal.inmet.gov.br/dadoshistoricos. Acesso em: 18 jun. 2021.
LEAL, L., BIONDI, D., BATISTA, A. C. Influência das florestas urbanas na variação termo-higrométrica da área intraurbana de Curitiba-PR. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 24, n. 4, p. 807–20, 2014.
MALAVASI, U. C.; MALAVASI, M. M. Avaliação da arborização urbana pelos residentes – estudo de caso em Mal. Cândido Rondon, Paraná. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 11, n. 1, p. 189–93, junho 2001.
MAROPO, V. L. B.; SILVEIRA, J. A. R.; NEGRÃO, A. G.; CASTOR, D. C. Mobilidade nos centros urbanos: estudo para implantar ruas completas no centro de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Revista Brasileira de Gestão Urbana, Curitiba, v. 12, p. 1–28, ago. 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2175-3369.012.e20190145
MARTINI, A; BIONDI, D. Microclima e conforto térmico de um fragmento de floresta urbana em Curitiba, PR. Floresta e Ambiente, Rio de Janeiro, v. 22, p. 182–93, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/2179-8087.082114
OLIVEIRA, S.; ANDRADE, H.; VAZ, T. The cooling effect of green spaces as a contribution to the mitigation of urban heat: a case study in Lisbon. Building and Environment, Oxford, v. 46, p. 2186–94, 2011.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS [ONU]. Agenda 30. Brasília: ONU, 2015. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/. Acesso em: 30 jul. 2021.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS [ONU]. Nova agenda urbana. Ciudad de México: ONU / Secretaría de Habitat III, 2016. Disponível em: https://uploads.habitat3.org/hb3/NUA-Portuguese-Brazil.pdf. Acesso em: 30 jul. 2021.
OKE, T. R. The distinction between canpoy layer and boundary-layer urban heat islands. Atmosphere, Ottawa, v. 14, n. 4, p. 268–77, 1976. DOI: 10.1080/00046973.1976.9648422
DANTAS, M. C. Plantio e poda de árvores em calçadas pela representação de moradores do semiárido do Nordeste brasileiro. In: Congresso Nacional de Pesquisa e Ensino em Ciências: Ciência em tempos de crise, 3., 6 a 8 de jun. 2018, Campina Grande. Anais [...]. Campina Grande: Realize Eventos Científicos & Editora, 2018.
SILVA, C. F. Caminhos bioclimáticos: desempenho ambiental de vias públicas na cidade de Terezina-PI. 2009. 155 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
SOUZA, C. A.; SILVA, M. H. S. Análise da distribuição térmica da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no ano de 2015. Revista Brasileira de Climatologia, Curitiba, v. 21, p. 467–87, jul./dez. 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/abclima.v21i0.45752
VARGAS, M.; GRAMANI, L. M.; KAVISKI, E.; BALBO, F. A. Modelagem do fluxo de pedestres pela teoria macroscópica. Revista Brasileira de Ensino de Física, São Paulo, v. 34, n. 4, p. 4318.1–4318-10, 2012.
YULE, L. A cidade na escala humana. Campo Grande: Life Editora, 2020.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Interações (Campo Grande)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.