Environmental compensation: foundations and criticism in the light of sustainability and buen vivir
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v26i1.4888Keywords:
environmental law, traditional peoples, environmental compensation, buen vivir, sustainabilityAbstract
This article discusses the shift from the Eurocentric and anthropocentric conception of Environmental Law to a biocentric conception designed primarily for Latin America in the analysis of the institute of environmental compensation. The study questions: through environmental protection instruments, such as environmental compensation, and at the same time, with so many standards for the protection of traditional peoples, what are the reasons that justify the disrespect for their human dignity, depending on constant struggles and social movements to guarantee their rights? The results indicate the need to evaluate institutionalized values, through an analysis of the New Latin American Constitutionalism, as well as through the worldview of buen vivir. The study used deductive reasoning, with a method of narrative review of scientific literature and Brazilian legislation, as well as bibliographic research techniques and the analysis of national government data.
References
ACSELRAD, Henri; MELLO, Cecília Campello de A.; BEZERRA, Gustavo das Neves. O que é justiça ambiental. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
ACOSTA, Alberto; BRAND, Ulrich. Pós-extrativismo e decrescimento: saídas do labirinto capitalista. São Paulo: Elefante, 2018.
ALMEIDA, Maria Celestino de. Os índios na história do Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
ANTUNES, Paulo de B. Direito Ambiental. 23. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2023.
BIELEFELDT, Heiner. Filosofia dos Direitos Humanos. São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2000.
BOFF, Leonardo. Ecologia: um novo paradigma. In: BOFF, Leonardo (Org.). Ecologia, mundialização, espiritualidade: a emergência de um novo paradigma. São Paulo: Ática, 1993.
BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é e o que não é. Petrópolis: Vozes, 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília-DF: Senado, 1988.
BRASIL. Decreto n. 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial [da] União, Brasília-DF, 2007.
BRASIL. Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 19 jul. 2000. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em: 16 out. 2025.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 3387-8/DF. Relator: Min. Carlos Ayres Britto. Julgamento em: 9 abr. 2008. Disponível em: https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=534983. Acesso em: 16 out. 2025.
CADEMARTORI, Sérgio Urquhart de. O Novo Constitucionalismo Latino Americano: desafios da sustentabilidade. In: CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI, 21., 2012, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: UFF, 2012. [Palestra].
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Relatório Brundtland: nosso futuro comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1991. Disponível em: https://www.nacoesunidas.org/tema/medio-ambiente/. Acesso em: 16 out. 2025.
COSTA, Ana Paula Motta. Os adolescentes e seus direitos fundamentais: da invisibilidade à indiferença. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012.
DIEGUES, Antonio Carlos Santana. O mito moderno da natureza intocada. 3. ed. São Paulo: Hucitec/USP, 2000.
FLORIT, Luciano Félix; GRAVA, Diego da Silva. Ética ambiental e desenvolvimento territorial sustentável: uma análise com base na categoria especismo. Revista Ambiente & Sociedade, São Paulo, p. 23–42, 2016.
FLORIT, Luciano Félix. Conflitos ambientais, desenvolvimento no território e conflitos de valoração: considerações para uma ética ambiental com equidade social. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 36, p. 255–71, abr. 2016.
GALLOIS, Dominique Tilkin. Terras ocupadas? Territórios? Territorialidades? In: RICARDO, Fany (Org.). Terras indígenas & unidades de conservação da natureza: o desafio das sobreposições. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2004, p. 37–41.
GONÇALVES PEREIRA, Tatiana Cotta. Interpretações da crise e as tonalidades do movimento verde. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO AMBIENTAL, 21., 2016, São Paulo. Jurisprudência, ética e justiça ambiental no século XXI. Anais [...]. São Paulo: Instituto O Direito por um Planeta Verde, 2016. Disponível em: http://www.planetaverde.org/arquivos/biblioteca/arquivo_20160708115142_2700.pdf. Acesso em: 20 nov. 2024.
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE [ICMBIO]. Rebio do Uatumã: plano de manejo. Manaus, 2025. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/unidade-de-conservacao/unidades-de-biomas/amazonia/lista-de-ucs/rebio-do-uatuma/arquivos/rebio_uatuma_pm.pdf. Acesso em: 16 out. 2025.
LEITÃO, Sérgio. Superposição de leis e de vontades: por que não se resolve o conflito entre terras indígenas e unidades de conservação. In: RICARDO, Fany (Org.). Terras indígenas e unidades de conservação da natureza: o desafio da sobreposição. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2004. P. 17–23.
LITTLE, Paul E. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Brasília-DF: UnB, 2002. (Série Antropologia, n. 322, 32p.)
MARQUES JÚNIOR, William Paiva. A epistemologia emancipatória, inclusiva e participativa do novo constitucionalismo democrático latino-americano. In: MORAES, Germana de Oliveira et al. (Org.). Constitucionalismo democrático e integração da América do Sul. Curitiba: CRV, 2014.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL [MPF]. STF reconhece que o direito de consulta prévia dos povos indígenas afetados por Belo Monte foi violado. Brasília-DF, 2022. Disponível em: https://www.mpf.mp.br/pa/sala-de-imprensa/noticias-pa/stf-reconhece-que-o-direito-de-consulta-previa-dos-povos-indigenas-afetados-por-belo-monte-foi-violado. Acesso em: 16 out. 2025.
MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: a gestão ambiental em foco: doutrina, jurisprudência, glossário. 11. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018.
PELLENZ, Mayara. Cidadania e Educação Ambiental: novas perspectivas a partir da transnacionalidade. Erechim, RS: Deviant, 2015.
PRÓ-ÍNDIO DE SÃO PAULO. Sobreposição a unidades de conservação. São Paulo, 2025. Disponível em: http://www.cpisp.org.br/indios/html/impressao.aspx?ID=211. Acesso em: 16 out. 2025.
SILVA, Kátia Pereira da; GUEDES, Ana Luísa. Buen Vivir Andino: resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento. Caderno EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 682–93, jul./set. 2017. Disponível em: https://revistas.fgv.br/cadernosebape/article/view/68292. Acesso em: 11 jul. 2025.
STEFFEN, Will; CRUTZEN, Paul J.; McNEILL, John R. O Antropoceno: os seres humanos estão agora dominando as grandes forças da natureza? [Tradução livre]. Ambio, Stockholm, v. 36, n. 8, p. 614–21, 2007. Doi: http://dx.doi.org/10.1579/0044-7447(2007)36[614:TAAHNO]2.0.CO;2
TRENNEPOHL, Terence; TRENNEPOHL, Natascha. ESG e Compliance: interfaces, desafios e oportunidades. São Paulo: Saraiva Educação, 2023.
WOLKMER, Antônio Carlos. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
ZHOURI, Andrea; LASCHEFSKI, Klemens. Conflitos ambientais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Leilane Serratine Grubba, Mayara Pellenz, Caroline Bresolin Maia Cadore

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.