Arrendamento de terras e agricultura familiar na região meio oeste de Santa Catarina

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v20i4.1877

Palabras clave:

ontratos agrários, acesso à terra, ciclo de vida, desenvolvimento rural.

Resumen

Este artigo analisa o arrendamento de terras, com ênfase nas diferentes relações entre agricultores familiares. Teoricamente articula as noções de ciclo de vida familiar de Chayanov (1899/1974) e de mobilidades substanciais de Shanin (1983). A metodologia consistiu em entrevistas com agricultores e proprietários de terras do oeste catarinense. O arrendamento de terras amplia os negócios agropecuários de parcela de agricultores familiares e está associado à aposentadoria rural de outra parcela. 

Biografía del autor/a

Ana Cecília Guedes, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda em Agroecossistemas pela Universidade Federal de Sana Catarina, Mestra em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa Maria, Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal de Santa Maria, Tecnóloga em Processos Gerencias pela Faculdade de Tecnologia Internacional.

Ademir Antonio Cazella, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutor em Ordenamento Territorial junto ao Centre d'Etudes Supérieures d'Aménagement -Tours/França, Mestre em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor titular do Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas da Universidade Federal de Santa Catarina.

Citas

AURAS, M. Guerra do contestado: a organização da irmandade cabocla. 1. ed. Florianópolis: Cortez, 1995.

ALMEIDA, P.J; BUAINAIN, M.A. Os contratos de arrendamento e parceria no Brasil. Rev. direito GV vol.9 no.1 São Paulo Jan./Jun 2013.

BAVARESCO, P, R. Ciclos econômicos regionais: modernização e empobrecimento no Extremo Oeste catarinense. 1. ed. Chapecó: Argos, 2005.

BRASIL. Ministério da Reforma e do Desenvolvimento Agrário. Estatuto da Terra. Lei nº. 4.504, de 30 de novembro de 1964. Dispõe sobre o Estatuto da Terra e dá outras providências. Brasília: MIRAD, 1985.

CASTRO, L. F. P. Dimensões e lógicas do arrendamento rural na agricultura familiar: um estudo de caso. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, Maringá, PR, v. 10, n. 2, p. 437-57, abr./jun. 2017.

CARNEIRO, M. J. O Ideal Rurbano: campo e cidade no imaginário de jovens rurais. In: SILVA, F. C. T.; SANTOS, R.; Costa, L. F. C. (Org.). Mundo rural e política: ensaios interdisciplinares. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

CARVALHO, H. M. O campesinato no século XXI: possibilidades e condicionantes do desenvolvimento do campesinato no Brasil. 1. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

CAZELLA, A. A.; CAPELLESSO, A. J.; MEDEIROS, M.; TECCHIO, A.; SENCÉBÉ, Y.; BÚRIGOL, F. L. Políticas públicas de desenvolvimento rural no Brasil: o dilema entre inclusão produtiva e assistência social. Revista Política e Sociologia, Florianópolis, v. 15, n. 37, p. 49-79. set. 2016. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/2175-7984.2016v15nesp1p49. Acesso em: 12 de março de 2017.

CHAYANOV, A. V. La organización de la unidad económica campesina. 2. ed. Buenos Aires: Nueva Visión, 1974.

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO. FUNAI, 2011. Disponível em: https://terrasindigenas.org.br/es/terras-indigenas/3906. Acesso em: 11 de janeiro de 2017.

GODOI, T. G. Dilemas e perspectivas da sustentabilidade nas políticas de crédito para a agricultura familiar: estudo de caso no território do Meio Oeste Contestado (SC). Orientador: 2014. 126 p. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2014.

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. Perfil da Agricultura Familiar no Brasil: dossiê estatístico. Brasília: INCRA, 2011.

MARX, K. Carta a K. Schmidt. In: MARX, K.; ENGELS, F. A comuna de Paris. Belo Horizonte: Aldeia Global, 1979.

MASCARENHAS, G. A. Consórcios públicos e arranjos institucionais de desenvolvimento territorial no meio oeste contestado: cooperação ou competição? Orientador: 2015. 148 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas e Sociais) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2015.

MATTE, A.; CHECHI, L.; BOSCARDIN, M.; SPANEVELLO, R. M. ; ANDREATTA, T. Fatores condicionantes a permanência ou saída dos filhos em propriedades de agricultura e pecuária familiar no Rio Grande do Sul. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 52., 2014, Goiânia. Anais [...]. Goiânia: Sober, 2014. p. 1-14.

NEUMANN, P. S. O impacto da fragmentação e do formato das terras nos sistemas familiares de produção. Orientador: Carlos Loch. 2003. 326 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2003.

NODARI, E. S. Etnicidades renegociadas: práticas socioculturais no oeste de Santa Catarina. 1 ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2009.

SHANIN, T. La clase incómoda: sociología política del campesinado en una sociedad en desarrollo (Rússia 1910-1925). Versión Española de Fernando Andrada Tápia. 3. ed. Madri: Alianza, 1983.

SCHNEIDER, S. A Pluriatividade na agricultura familiar. Porto Alegre: Ed. Porto Alegre: UFRGS, 2003.

TECCHIO, A. Políticas públicas de desenvolvimento territorial e superação da pobreza no meio rural brasileiro: estudo de caso no território Meio Oeste Contestado (SC). Orientador: Ademir Antonio Cazzela 2012. 183f. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2012.

WANDERLEY, M. N. Raízes históricas do campesinato brasileiro. In: TEDESCO, João Carlos (org.). Agricultura familiar: realidades e perspectivas. 1Ed. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2000.

WOORTMANN, K. O modo de produção doméstico em duas perspectivas: Chayanov e Sahlins. Revista Habitus, Brasília, v. 2, n. 293, p. 93-131, mar. 2001.

Publicado

2019-11-05

Cómo citar

Guedes, A. C., & Cazella, A. A. (2019). Arrendamento de terras e agricultura familiar na região meio oeste de Santa Catarina. Interações (Campo Grande), 20(4), 1249–1261. https://doi.org/10.20435/inter.v20i4.1877