Plantas medicinales en patios periurbanos: espacios para mejorar la biodiversidad en São Miguel do Guamá, Pará
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v24i2.3490Palabras clave:
Amazonia, comunidades, etnobotánica, conocimientos tradicionalesResumen
Incluso con el creciente avance de los estudios etnobotánicos, la cantidad de datos que hacen un inventario de los usos y conocimientos asociados a la biodiversidad de las plantas medicinales existentes en los patios traseros urbanos y periurbanos de la región amazónica es aún incipiente. Este estudio tuvo como objetivo realizar un estudio de plantas medicinales en patios rurales en el municipio de São Miguel do Guamá, Pará, valorando los conocimientos tradicionales y contribuyendo a la biodiversidad local. Se realizaron entrevistas semiestructuradas a 23 residentes, seleccionados mediante muestreo no probabilístico. Se calculó el índice de importancia (IVS) y un acuerdo sobre los principales usos (CUP). Hubo registros de 80 recetas medicinales, a partir del uso de 65 especies. Las familias más representativas fueron Asteraceae, Euphorbiaceae y Lamiaceae. El índice de valor de importancia se atribuyó a Melissa officinalis L. y a la concordancia de usos principales de Alternanthera sp., Melissa officinalis L., Plectranthus neochilus Schltr y Chenopodium ambrosioides L. Los mayores valores de concordancia en cuanto a usos principales corregidos (CUPc) fueron de Melissa officinalis L., Cymbopogon citratus (DC.) Stapf. y Alternanthera sp. La gripe, la fiebre y la diarrea fueron los problemas de salud más prevalentes. La comunidad conserva las costumbres de la medicina tradicional en el cuidado de la salud, y esto se traduce en la forma de vida de estas personas y la intensa circulación de plantas medicinales en los patios traseros.
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