Discursos colectivos y relaciones de poder en la juventud rural: un estudio de caso en la comunidad de Bebida Velha, Pureza, RN
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v24i2.3679Palabras clave:
juventud rural, relaciones de poder, violencia simbólica, zonas rurales, sociología de la juventudResumen
Los estudios sobre la juventud han cobrado mayor relevancia en el ámbito académico en los últimos años, ampliando las posibilidades de análisis de esta categoría, consolidando la idea de la juventud como actor político y social. Esta expansión de los estudios ha puesto de manifiesto la heterogeneidad de la juventud, fomentando la investigación sobre los distintos aspectos de la misma. Los jóvenes rurales forman parte de la diversidad de actores sociales que conforman la juventud, y el estudio de sus dinámicas y fenómenos sociales ha sido una necesidad emergente. En este sentido, este artículo busca analizar a la juventud rural bajo el concepto de poder simbólico (BOURDIEU, 1989), en un intento por comprender cómo las relaciones de poder y dominación simbólica están presentes en la vida de los jóvenes de Bebida Velha, una comunidad rural tradicional ubicada en Pureza, RN. Utilizamos como metodología de análisis el Discurso del Sujeto Colectivo, que consiste en una técnica con sesgo cualitativo y/o cuantitativo que propone construir un discurso colectivo a partir de los discursos individuales de un mismo grupo social. A partir del análisis del Discurso del Sujeto Colectivo de forma cualitativa, construido a través de 15 entrevistas semiestructuradas realizadas a jóvenes rurales, nos damos cuenta de que los principales espacios de socialización de los jóvenes rurales (educación, trabajo, familia y grupos de ocio) pueden ser reproductores de relaciones simbólicas de poder y dominación, a la vez que representan espacios de sociabilidad y oportunidades de cambio social.
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