Tierra fértil: las (re)existencias de las identidades culturales de los agricultores agroecológicos en Verê, Paraná

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v26i1.4430

Palabras clave:

agroecología, identidad cultural, resistencia campesin, sostenibilidad ambiental, agricultura sostenible

Resumen

La agricultura ha sufrido cambios estructurales, modificando su modelo productivo, laboral y sus relaciones sociales, ambientales y culturales. En este sentido, este artículo tiene como objetivo comprender cómo se constituyen las identidades culturales de agricultores agroecológicos en sus procesos de (re)existencia en el municipio de Verê, Paraná. Como metodología elegimos la etnografía. Así, para lograr el objetivo propuesto se realizaron nueve entrevistas a propiedades rurales familiares que forman parte de la dinámica socioambiental agroecológica y presentes en el Registro Nacional de Productores Orgánicos (CNPO). El municipio está ubicado en la región Suroeste del estado de Paraná, región destacada por cuestiones agroecológicas. Como resultado, podemos ver que los agricultores entrevistados se identifican de diferentes maneras, presentan diversificaciones en la producción y diferentes formas de entender sus realidades. Sin embargo, es posible ver que, a través de la inserción de la Agroecología y sus aportes, se inicia la formación de una identidad cultural, la cual presenta características que hacen que los agricultores entrevistados sean una (re)existencia frente al modo convencional de producción agrícola. Por lo tanto, se percibe una identidad cultural formada en torno a las cuestiones agroecológicas.

Biografía del autor/a

Luis Gustavo Rios, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Doutorando em Geografia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Graduado em História pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). E-mail: luisgustavo.rios@hotmail.com

Paulo Henrique de Oliveira, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Doutor em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Graduado em Agronomia pela UFSM. Professor Titular na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Atua como professor no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da UTFPR, Pato Branco.

Hieda Maria Pagliosa Corona, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Pós-doutora em Desenvolvimento Socioambiental pelo Ladyss, Paris X, em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento, mestre em Sociologia e graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná. Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Editora adjunta da Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFPR. Lidera o grupo de pesquisa CEPAD/UTFPR – Centro de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Regional e a Rede de Pesquisa sobre diversidade socioambiental – ARIADNE.

Citas

ABRAMOVAY, Ricardo. É necessário cobrar resultados de assentados: pesquisador defende lógica empreendedora da agricultura familiar para os assentados. Ricardo Abramovay, São Paulo, 21 dez. 2003. Disponível em: https://ricardoabramovay.com/2003/10/e-necessario-cobrar-resultados-de-assentados/. Acesso em: 9 fev. 2022.

ALIMONDA, Héctor. La colonialidad de la naturaleza. Una aproximación a la ecología política latinoamericana. In: ALIMONDA, Héctor (Org). La naturaleza colonizada: ecología política e minería en América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2011.

BRISKIEVICZ, Michele. Territorialidade e identidade: a migração dos descendentes de italianos no município de Francisco Beltrão - Paraná. 2012. 237 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Francisco Beltrão, PR, 2012.

BUTTEL, Frederick H. Transiciones agroecológicas en el siglo XX: análisis preliminar. Agricultura y sociedad, Espanha, n. 74, p. 9–38, 1995.

CAPORAL, Francisco Roberto. Agroecologia: uma nova ciência para apoiar a transição a agriculturas mais sustentáveis. Brasília: Portal da Embrapa, 2009.

GABOARDI, Shaiane Carla; CANDIOTTO, Luciano Zanetti Pessôa; RAMOS, Lucinéia Maria. Perfil do uso de agrotóxicos no sudoeste do Paraná (2011–2016). Revista Nera, Presidente Prudente, n. 46, p. 13–40, 2019.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de janeiro: LTC, 1989.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GODOI, Emilia Pietrafesa; MENEZES, Marilda Aparecida; MARIN, Rosa Acevedo (Org.). Diversidade do campesinato: expressões e categorias. São Paulo: Editora UNESP; Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2009. v. 2, 331 p.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2020.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. Censo Agropecuário 2017. Rio de Janeiro: IBGE, 2018. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-agropecuario/censo-agropecuario-2017. Acesso em: 19 maio 2021.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. Censo Demográfico 2022: população do Sudoeste do Paraná. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em: https://ppnewsfb.com.br/censo-2022-com-quase-97-mil-habitantes-francisco-beltrao-continua-liderando-no-sudoeste/. Acesso em: 28 dez. 2024.

INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL [IPARDES]. Cadernos municipais. 2017. Disponível em: https://www.ipardes.pr.gov.br/Pagina/Cadernos-municipais. Acesso em: 9 fev. 2022.

LEFF, Enrique. Agroecologia e saber ambiental. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável, Pombal, v. 3, n. 1, p. 36–51, 2002.

PLOEG, Jan Douwe van der. Sete teses sobre a agricultura camponesa. In: PETERSEN, Paulo (Org.). Agricultura familiar camponesa na construção do futuro. Rio de Janeiro: ASPTA, 2009. p. 17–32.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. De saberes e de territórios: diversidade e emancipação a partir da experiência Latino-Americano. GEOgraphia, Niterói, v. 8, n. 16, p. 41-55, 4 fev. 2010.

SEYFERTH, Giralda. Campesinato e o Estado no Brasil. Mana, Rio de Janeiro, v. 17, p. 395–417, 2011.

URIARTE, Urpi Montoya. O que é fazer etnografia para os antropólogos. Revista do Núcleo de Antropologia Urbana da USP, São Paulo, n. 11, 2012.

Publicado

2025-08-27

Cómo citar

RIOS, Luis Gustavo; OLIVEIRA, Paulo Henrique de; CORONA, Hieda Maria Pagliosa. Tierra fértil: las (re)existencias de las identidades culturales de los agricultores agroecológicos en Verê, Paraná. Interações , Campo Grande, v. 26, p. e26264430, 2025. DOI: 10.20435/inter.v26i1.4430. Disponível em: https://multitemasucdb.emnuvens.com.br/interacoes/article/view/4430. Acesso em: 12 sep. 2025.