Observaciones sobre la relación población-medio ambiente en la construcción de un Plan Integrado de Regularización de Tierras (PIRF)
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v26i1.4441Palabras clave:
relación persona-entorno, espacio urbano, psicología ambiental, políticas públicasResumen
Las Zonas Especiales de Interés Social (ZEIS) son áreas demarcadas para viviendas sociales, identificadas como un instrumento a desarrollar con directrices para la regularización del suelo. La regularización se realiza a través de la construcción del Plan Integrado de Regularización del Suelo (PIRF), basado en estudios de aspectos urbanísticos, socioeconómicos, de infraestructura, jurídicos, ambientales, de movilidad y accesibilidad urbana. Considerando que los lugares son también construcciones afectivas y simbólicas, se pretende dar cuenta de las percepciones sobre la importancia de la relación persona-ambiente en la construcción del Plan Integrado de Regularización Territorial en una comunidad de Fortaleza, Ceará. Se trata de un estudio cualitativo, realizado mediante el seguimiento de los residentes de Vila Vicentina da Estância (ZEIS Dionísio Torres) de agosto de 2018 a marzo de 2024, con interacciones registradas en un diario de campo. Se entiende que el estudio de la relación persona-ambiente posibilita aprehender explicaciones y construir intervenciones útiles en personas y grupos sociales, así como en la creación y gestión de ambientes.
Citas
ALBUQUERQUE, D. S.; GÜNTHER, I. A. Onde em nós a casa mora? Os ambientes residenciais nas relações pessoa-ambiente. In: HIGUCHI, M. I. G.; KUHNEN, A.; PATO, C. Psicologia ambiental em contextos urbanos. Florianópolis: Edições do Bosque, 2019.
BARBOSA, G.; SOUZA, N.; AZEVEDO, L. As zonas especiais de interesse social na judicialização de conflitos fundiários em Fortaleza: breves apontamentos sobre os casos Vila Vicentina e Salgadeira. Brazilian Journal of Development, [s.l.], v. 6, n. 7, p. 49720–38, 2020. Doi: https://doi.org/10.34117/bjdv6n7-572
BOMFIM, Z. A. C. Afetividade e ambiente urbano: uma proposta metodológica pelos Mapas Afetivos. In: PINHEIRO, J. Q; GUNTHER, H. (Org.). Métodos de pesquisa nos estudos pessoa-ambiente. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008, p. 253–80.
BRASIL. Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001, regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana. Brasília-DF, 2001. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm Acesso em: 24 mar. 2024.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília-DF: Centro Gráfico, 1988. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf Acesso em: 24 mar. 2024.
CAVALCANTE, S. ELALI, T. F. Apropriação. In: CAVALCANTE, S.; ELALI, T. F. (Org.). Temas básicos em Psicologia Ambiental. Petrópolis: Editora Vozes, 2011.
DUARTE JR., R. (Coord.). Contribuição técnica ao tombamento municipal da Vila Vicentina da Estância, em Fortaleza-CE. Fortaleza: [s.n.], 2017. 57 p.
FORTALEZA. Decreto n. 15.245, de 1º de fevereiro de 2022. Institui o Plano Integrado de Regularização Fundiária (PIRF) da Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) Dionísio Torres. Fortaleza, Ceará, 2022. Disponível em: https://diariooficial.fortaleza.ce.gov.br/download-diario?objectId=workspace://SpacesStore/b9c86a3f-e572-4567-a836-c2fc56ba0da6;1.0&numero=17247. Acesso em: 24 mar. 2024.
FORTALEZA. Decreto n. 14.878, de 16 de dezembro de 2020. Institui os Planos Integrados de Regularização Fundiária (PIRFs) das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) prioritárias indicadas. Fortaleza, Ceará, 2020. Disponível em: https://diariooficial.fortaleza.ce.gov.br/download-diario?objectId=workspace://SpacesStore/906325a3-57c2-424e-bdf6-8ab5be44eb68;1.0&numero=16933 Acesso em: 24 mar. 2024.
FORTALEZA. Decreto n. 14.211, de 21 de maio de 2018, Disciplina as disposições da Lei Complementar n. 062, de 02 de fevereiro de 2009, que instituiu o Plano Diretor Participativo do Município de Fortaleza, relativas à regulamentação dos Conselhos Gestores das Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS 1 e 2. Fortaleza, Ceará, 2018. Disponível em: https://diariooficial.fortaleza.ce.gov.br/download-diario?objectId=workspace://SpacesStore/1c4be18b-bcc7-479d-b8b7-297b24c9c298;1.0&numero=16264 Acesso em: 24 mar. 2024.
FORTALEZA. Lei Complementar n. 62, de 2 de fevereiro de 2009. Institui o Plano Diretor Participativo de Fortaleza. Fortaleza, Ceará, 2009. Disponível em: https://urbanismoemeioambiente.fortaleza.ce.gov.br/images/urbanismo-e-meio-ambiente/catalogodeservico/pdp_com_alteracoes_da_lc_0108.pdf. Acesso em: 24 mar. 2024.
FORTALEZA. Lei n. 9.347, de 11 de março de 2008. Dispõe sobre a proteção do patrimônio histórico-cultural e natural do município de Fortaleza, por meio do tombamento ou registro, cria o Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico-Cultural (COMPHIC) e dá outras providências. Fortaleza, Ceará, 2008. Disponível em: https://sapl.fortaleza.ce.leg.br/ta/1616/text Acesso em: 24 mar. 2024.
GÓIS, C. W. L. Psicologia Comunitária: atividade e consciência. Fortaleza: Publicações Instituto Paulo Freire de Estudos Psicossociais, 2005.
INSTITUTO DE PLANEJAMENTO DE FORTALEZA [IPLANFOR]. Plano Integrado de Regularização Fundiária [PIRF] – Zeis Dionísio Torres: Diagnóstico socioeconômico, histórico-cultural, arquitetônico e fundiário. Fortaleza, Ceará. 2020. Disponível em: https://acervo.fortaleza.ce.gov.br/download-file/documentById?id=86ad9e3f-fd2a-4830-8c6b-af57f79e7797 Acesso em: 24 mar. 2024.
MONTERO, M. Hacer para transformar: el método en la psicología comunitaria. Buenos Aires: Paidos, 2006.
MONTERO, M. Introdución a la Psicología Comunitaria: desarrollo, conceptos y procesos. Buenos Aires: Paidos, 2004.
MOSER, G. Psicologia Ambiental. Estudos de Psicologia, Natal, v. 3, n. 1, p. 121–30, 1998. Doi: https://doi.org/10.1590/S1413-294X1998000100008
MOURÃO, A.; BOMFIM, Z. Identidade Social Urabana. In: CAVALCANTE, S.; ELALI, T. F. (Org.). Temas básicos em Psicologia Ambiental. Petrópolis: Editora Vozes, 2011.
OBERG, L. P. O conceito de comunidade: problematizações a partir da psicologia comunitária. Estudos & Pesquisas em Psicologia., Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 709–28, ago. 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812018000200018&lng=pt&nrm=iso. Acessos em: 1º abr. 2025.
PACHECO, F. P. Relações comunitárias urbanas em contexto de ameaça de desapropriação do espaço. Orientadora: Zulmira Áurea Cruz Bomfim. 2022. 194 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.
PACHECO, F. P. Afetividade e implicações psicossociais vividas por moradores de uma comunidade ameaçada de desapropriação em Fortaleza. 2018. 229 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.
PACHECO, F. P.; BOMFIM, Z. A. C. Atividade comunitária, estima de lugar e conscientização: uma análise da participação social do movimento Resistência Vila Vicentina. Interações, Campo Grande, v. 23, n. 1, p. 247–61, 2022. Disponível em: https://interacoes.ucdb.br/interacoes/article/view/3120. Acesso em: 23 mar. 2024.
PACHECO, F. P.; BOMFIM, Z. A. C. Memória e espaço urbano: a luta pela preservação histórica de uma comunidade ameaçada de desapropriação. In: NASCIMENTO, I.; MARTINS, C. (Org.). Extensão universitária e desenvolvimento territorial: aprendizados e experiências cearenses. 1.ed. Juazeiro do Norte: UFCA, 2021, p. 33–40.
POL, E. La apropiación del espacio. In: IÑIGUEZ, L.; POL, E. (Org.). Cognición, representación y apropiación del espacio. Barcelona: Publicacions Universitat, 1996. p. 42–62.
POL, E.; VALERA, S. Symbolisme de l’espace public et identitée sociale. Villes em Paralèlle, [s.l.], v. 28, n. 29, p. 13–33, 1999. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/vilpa_0242-2794_1999_num_28_1_1269. Acesso em: 24 mar. 2024.
ROCHA, A. M. M. Mobilização, organização e confronto em movimentos sociais urbanos: o caso da Resistência Vila Vicentina, em Fortaleza-CE. 2021. 277f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.
SAWAIA, B. Comunidade: A apropriação científica de um conceito tão antigo quanto a humanidade. In: CAMPOS, R. F. (Org.). Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Editora Vozes, 2007. p. 35–53.
SAWAIA, B. O calor do lugar: segregação urbana e identidade. São Paulo em Perspectiva. São Paulo, v. 9, n. 2, p. 20–24, 1995. Disponível em: http://produtos.seade.gov.br/produtos/spp/v09n02/v09n02_04.pdf. Acesso em: 24 mar. 2024.
SQUELLA SOTO, R. Conflicto socioambiental, participación ciudadana y disputa territorial: la mirada de la Psicología Ambiental Comunitaria. Psicoperspectivas, Valparaíso, v. 20, n. 2, p. 79–90, jul. 2021. Epub 15-Jul-2021. Doi: http://dx.doi.org/10.5027/psicoperspectivas-vol20-issue2-fulltext-2211
TUAN, Y. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983.
VALERA, S. Psicología ambiental: bases teóricas y epistemológicas. In: INIGUEZ, L.; POL, E. (Org). Cognición, representación y apropiación del espacio. Barcelona: Universitat de Barcelona, 1996. p. 1–14.
VILLALPANDO-FLORES, A. E. Psicología ambiental urbana. Una mirada a la ciudad contemporánea. Yeiyá, London, UK, v. 3, n. 2, p. 261–72, 2022. Doi: http://dx.doi.org/10.33182/y.v3i2.2889
VILLALPANDO-FLORES, A. E. Psicología ambiental y el diseño de entornos sociofísicos: explorando la habitabilidad a través del comportamiento humano. Un año de diseñarte, México, n. 23, p. 24–35, 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Fábio Pinheiro Pacheco, Zulmira Aurea Cruz Bomfim

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.