Capital humano, exclusión social e indicadores de salud en comunidades ribereñas del Tramo Norte del Río Paraguay, Corumbá, MS, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v26i0.4988Palabras clave:
vulnerabilidad social, indicadores de salud, desigualdades en salud, salud reproductivaResumen
Las comunidades ribereñas del Pantanal sur de Brasil enfrentan exclusión histórica y vulnerabilidades estructurales en el acceso a derechos fundamentales. Este estudio describió indicadores sociodemográficos, económicos y de salud en comunidades del tramo norte del río Paraguay, en Corumbá, MS, según los marcos del capital humano y la exclusión social. Se realizó un estudio de métodos mixtos, con análisis retrospectivo de datos de la Marina de Brasil y una fase prospectiva transversal entre el 24 y el 31 de octubre de 2022, en cinco comunidades, con 84 participantes. Se utilizó la técnica de Estimación Rápida Participativa. La mayoría eran adultos (55,9%), mujeres (57,1%) y personas autodefinidas como negras o pardas (78,6%). El analfabetismo afectaba al 14,6% de los adultos y al 64,3% de los mayores. El ingreso per cápita promedio fue de R$ 644,44, con 59,3% en empleo informal. La fecundidad fue alta (4,9 hijos por mujer) y solo el 29,1% usaba anticonceptivos. El 26,2% tenía vacunación incompleta y el 36,9% sobrepeso u obesidad. El 97,6% dependía del SUS, y el 44,1% no recibió atención médica en los últimos dos años. Los hallazgos evidencian vulnerabilidades interseccionales que exigen políticas públicas integradas y contextualizadas territorialmente.
Citas
ABDO, J. P.; RONDA, I. C. P. S. B.; PINA, J. C.; OLIVEIRA, A. K. M. A ameaça das queimadas no Pantanal: a supressão progressiva do bioma e a amnésia coletiva. Contribuciones a las Ciencias Sociales, Cidade, v. 17, n. 3, e5749, 2025. Doi: https://doi.org/10.55905/revconv.17n.3-304
BRASIL. Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília-DF, p. 316, 8 fev. 2007. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm. Acesso em: 30 maio 2025.
BUSS, P. M.; PELLEGRINI FILHO, A. A saúde e seus determinantes sociais. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 77–93, 2007.
CABRAL, I.; CELLA, W.; FREITAS, S. R. Comportamento reprodutivo em mulheres ribeirinhas: inquérito de saúde em uma comunidade isolada do Médio Solimões, Amazonas, Brasil. Saúde em Debate, São Paulo, v. 44, n. 127, p. 1066–78, 2020. Doi: https://doi.org/10.1590/0103-1104202012709
CAMPOS, F. C. C.; FARIA, H. P.; SANTOS, M. A. Planejamento, avaliação e programação das ações em saúde. 2. ed. Belo Horizonte: Nescon / UFMG; Coopmed, 2010. 110 p.
FERREIRA, J. S.; SANTOS, L. M. Saúde reprodutiva em comunidades isoladas: desafios e estratégias. Cadernos de Saúde Pública, Brasília, v. 37, n. 8, e00145620, 2021.
FREITAS, C. M.; INHAMUNS, A. J. Saúde ambiental e povos indígenas no Brasil: uma revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 26, n. 4, p. 1465–78, 2021.
GAMA, A. S. M.; CORONA, L. P.; TAVARES, B. M.; SECOLI, S. R. Padrões de consumo alimentar nas comunidades ribeirinhas da região do Médio Rio Solimões – Amazonas – Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 27, n. 7, p. 2609–20, 2022.
GAMA, A. S. M.; FERNANDES, T. G.; PARENTE, R.C.P. Acesso a serviços de saúde por ribeirinhos de um município no interior do estado do Amazonas, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, Rio de Janeiro,v. 11, n. 1, p. 1–12, 2020.
GAMA, A. S. M.; FERNANDES, T. G.; PARENTE, R. C. P.; SECOLI, S. R. Inquérito de saúde em comunidades ribeirinhas do Amazonas, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 2, e00002817, 2018. Doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00002817
GARNELO, L.; BUTTEL, A. R. A atenção domiciliar à saúde na Amazônia: itinerários terapêuticos de populações ribeirinhas. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 11, p. 3739–48, 2017a. Doi: https://doi.org/10.1590/1413-812320172211.19362017
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA [IBGE]. Estimativas da população residente para os municípios e para as unidades da federação brasileiros: 2024. Rio de Janeiro: IBGE, 2024. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html. Acesso em: 30 maio 2025.
LIMA, R. C.; COSTA, M. F. Barreiras de acesso aos serviços de saúde em populações ribeirinhas: uma análise multidimensional. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 23, e180048, 2019.
PAIM, J.; TRAVASSOS, C.; ALMEIDA, C.; BAHIA, L.; MACINKO, J. The Brazilian health system: history, advances, and challenges. Lancet, London, v. 377, n. 9779, p. 1778–97, 2011. Doi: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60054-8
PEPALL, E.; JAMES, R. W.; EARNEST, J. Guidelines for conducting rapid participatory appraisals of community health needs in developing countries: experience from Tulikup, Bali. Asia Pacific Journal of Public Health, Malaya, v. 18, n. 3, p. 42–8, 2006. Doi: https://doi.org/10.1177/10105395060180030801
ŞAHIN, M.; AYBEK, E. C. Jamovi: an easy to use statistical software for the social scientists. International Journal of Assessment Tools in Education, Turquia, v. 6, n. 4, p. 670–92, 2019. Doi: https://doi.org/10.21449/IJATE.661803
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO [SEAD]. Cartilha de Vulnerabilidade Social no Mato Grosso do Sul: Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) – 2024. Campo Grande, MS: SEAD, 2023. Disponível em: https://www.sead.ms.gov.br/wp-content/uploads/2024/07/Cartilha-Vulnerabilidade-Social-no-MS_IVS-SEAD-2024-1.pdf. Acesso em: 20 maio 2025.
SCHWEICKARDT, J. C.; BARROS, L. S.; FRANCO, S. C. A interiorização da formação médica na Amazônia Legal: desafios e perspectivas. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 25, n. 3, p. 724–35, 2016. Doi: https://doi.org/10.1590/S0104-12902016151515
SOUZA, E. B. Transição nutricional no Brasil: análise dos principais fatores. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 5, n. 13, p. 49–53, mar. 2017. Doi: https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v5.n13.1025
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Dr.ª Alessandra Machado, Dr.º Antonio Grande, Dr.º Marcos Antonio, Dr.ª Erika Ferri

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.