Riquezas nas diferenças na cibercultura: em prol de práticas educativas mais democráticas e inovadoras
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v26i1.4472Palavras-chave:
cibercultura, práticas educativas, inovação, diferençasResumo
Neste artigo, apresentamos cenários que ilustram a riqueza das diferenças na cibercultura em direção a práticas educacionais mais democráticas e inovadoras. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que segue uma metodologia pós-crítica. Consideramos alunos e professores de universidades brasileiras e canadenses com foco na compreensão da cultura digital e suas implicações no processo educacional. Usamos o Facebook e o WhatsApp para coletar narrativas. Os resultados apontam que o uso de espaços digitais (in)forma professores e alunos sobre outras práticas educacionais que os permitem outras formas de expressões de identidade, valorizando e ouvindo outras vozes que são silenciadas (por exemplo, indígenas, 2SLGBTQ+ e pessoas racializadas).
Referências
AGUILERA URQUIZA, A. H. Direitos Humanos e cidadania: a educação em Direitos Humanos e a diversidade. In: AGUILERA URQUIZA, A. H. (Org.). Formação de educadores em Direitos Humanos. Campo Grande: Editora UFMS, 2014. [s.p.].
ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Integração Currículo e Tecnologias e a Produção de Narrativas Digitais. Currículo sem Fronteiras, [s.l.], v. 12, n. 3, p. 57–82, set./dez. 2012.
AMANTE, L. Facebook e novas sociabilidades contributos da investigação. In: PORTO, C.; SANTOS, E. (Org.). Facebook e educação: publicar, curtir, compartilhar. Campina Grande: EDUEPB. p. 85–112. 2014. Doi: http://dx.doi.org/10.7476/9788578792831
BHABHA, H. K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
BUGEJA, M. Facing the Facebook. The Chronicle of Higher Education, Washington, v. 52, n. 21, p. C1., 27 jan. 2006.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 10. ed. Tradução de Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
CLANDININ, D. J. Foreword: inquiring into narrative matters. In: MATTOS. A. M. A. (Ed.) Narratives on teaching and teacher education: an international perspective. New York: Palgrave Macmillan, p. xi-xiv, 2009.
COUTO, E. S. Pedagogias das conexões: compartilhar conhecimentos e construir subjetividades nas redes sociais digitais. In: PORTO, C.; SANTOS, E. (Org.). Facebook e educação: publicar, curtir, compartilhar. Campina Grande: EDUEPB, 2014. V. 1, p. 47–66. Doi: http://dx.doi.org/10.7476/9788578792831
FLEURI, R. M. Desafios à educação intercultural no Brasil. Educação, Sociedade e Culturas, Porto, v. 2, p. 45–62, 2001.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. (25. ed.). São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, P. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
GOMES, N. S.; JONUSAN, G. W. B. (2017). O WhatsApp e seus recursos no processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa em Campo Grande (MS). Revista Philologus, Rio de Janeiro, v. 23, n. 67, [s.p.], [Supl.: Anais do IXI SINEFIL, CiFEFiL], jan./abr. 2017.
HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, Porto Alegre, RS, v. 22, n. 2, p. 15–46, jul./dez. 1997.
HARASIM, L.; TELES, L.; TUROFF, M.; HILTZ, R. S. (). Redes de aprendizagem: um guia para ensino e aprendizagem online. São Paulo: SENAC, 2005.
HEW, K. F. Students' and teachers' use of Facebook. Computers in Human Behavior, v. 27, n. 2, p. 662–76, 2011. Doi: https://doi.org/10.1016/j.chb.2010.11.020
HINE, C. Virtual ethnography. London: SAGE Publications, 2000.
LEMOS, A. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre, Sulina, 2002.
LÉVY, P. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
MAKRIS, S. Spoken stories: a narrative inquiry on the lives and experiences of “outsider teachers”. 2012. Tese (Doutorado em Educação) – Faculty of education, University of Maryland, 2012. Disponível em: http://hdl.handle.net/1903/12538. Acesso em: 15 abr. 2020.
MEYER, D. E., Paraíso, M. A. Metodologias de Pesquisas Pós-Críticas em Educação. (2. ed.). Belo Horizonte: Mazza Edições, 2014.
PARAÍSO, M. A. Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação e currículo: trajetórias, pressupostos, procedimentos e estratégias analíticas. In: MEYER, D. E.; PARAÍSO, M. A. Metodologias de pesquisas pós-críticas em Educação. 2. ed. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2014. [s.p.].
RABELO, J. A. A., SILVA, J. F. S. (2017). As comunidades imaginadas pelo aluno surdo em seu contato com a língua inglesa nas escolas. Revista Philologus, Rio de Janeiro, v. 23, n. 67, p. 349–66.
SANTINELLO, J., VERSUTI, A. Facebook conectividade e reflexões da rede social para o contexto social do século XXI. In: PORTO, C.; SANTOS, E. (Org.). Facebook e educação: publicar, curtir, compartilhar. Campina Grande: EDUEPB, 2014. [s.p.].
SANTOS, R. M. R. Formação continuada de professores indígenas e não indígenas: implicações e possibilidades interculturais em contexto presencial e em redes sociais. 2015. 233f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS, 2015.
SILVA, A. Contributo das Tecnologias Digitais para o Desenvolvimento de Competências do Século XXI em uma Aula Invertida. Revista @rquivo Brasileiro de Educação, Belo Horizonte, v. 3, n. 6, p. 65–86, ago./dez. 2016.Doi: https://doi.org/10.5752/P.2318-7344.2015v3n6p65
ZIEGLER, S. The (mis)education of Generation M’. Learning, Media and Technology, v. 32, n. 1, p. 69–81, mar. 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Rosimeire Regis Martins Regis Dos Santos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.